terça-feira, 8 de outubro de 2013

The End.

Eu sei que Breaking Bad acabou há mais de uma semana, mas é que eu fiquei prorrogando (de propósito) esse post o máximo que eu pude. 
Assisti a "Felina" ao vivo no dia 29 de setembro e tive que assistir novamente, pois foi muito emocionante! Aliás, eu duvido que alguma outra forma de arte/entretenimento consiga causar a comoção que o final dessa série causou (no mundo todo).

E que final sensacional, hein: ação, tensão, Walt sendo Walt (meticuloso, observador, esperto), Walt sendo Heisenberg, Walt sendo Walt de novo, um homem de família com um fundinho de bom coração, até. Acho que é possível discutir por meses se Walt foi moralmente vitorioso ou não, se o bem venceu o mal ou foi ao contrário, se ele conseguiu o que queria ou não, se é certo ou errado torcer pelo Walt etc (ok, no fundo eu até torci para ele se dar bem no fim). Definitivamente Vince Gilligan não deixou a desejar em absolutamente nada. 

Mas enfim, vamos falar sobre alguns acontecimentos que fizeram (eu tenho certeza absoluta) o coração de muitos quase sair pela boca.

Comecemos então quando o Walt faz uma visitinha aos seus ex-sócios Gretchen e Elliot. Eu sinceramente não esperava que ele fosse pedir que fizessem o favor de dar toda aquela grana ao seu filho Walter Jr. (eu achava que ele iria voltar para matar todo mundo hehehe). Mas o bom é que ele voltou a ser o Heisenberg nessa hora e conseguiu deixá-los com medo pelo resto da vida!

Depois Walt admitindo para si mesmo e para Skyler (porque a gente já sabia) que tudo o que ele fez foi para ele mesmo. Porque ele gostava. Ele se sentia vivo, perigoso, poderoso e era algo que ele era muito bom (ninguém pode negar). Depois disso, ele ainda entrega à Skyler as coordenadas do lugar onde ele havia escondido o dinheiro e aonde estão o corpo do Hank e Gomes, como uma forma dela tentar se livrar de um processo criminal. Eu fiquei feliz que ele teve a chance de explicar que na verdade não foi exatamente ele quem matou o Hank. E quando se despede da Holly e depois olha seu filho de longe retornando da escola foi muito triste, quase deu vontade de chorar. 
 














Além disso tudo, ele precisava se reaproximar da Lydia e daqueles que roubaram seu dinheiro (para se vingar, claro). Foi até ela e Todd na cafeteria e inventou uma história poderia lhes ensinar uma nova fórmula, etc. Eu adorei o fato dele ter usado a Ricina nela! Walt foi tão inteligente que colocou o veneno em um sachê de açúcar sem que ninguém percebesse (sempre vou lembrar disso ao ver um sachê).

Walt não teve um final feliz nem redentor. E confesso que foi impossível não torcer pelo seu plano final dar certo e não ficar feliz que Jesse tenha se livrado (todos nós seguramos a respiração, mas Jesse não atirou) e que quem roubou seu dinheiro e seu negócio tenha se dado mal. A metralhadora foi uma coisa das mais sensacional e inteligente do Walt. Com certeza podemos dizer que o seu plano foi mirabolante, afinal: it’s science, bitch! 

E deu um jeito de fazer com que seu negócio morresse ali: não continuou com ele no comando, não seria de mais ninguém, e sua família não correria mais perigo.

Aí foi aquilo: seu fim junto a um laboratório da droga, uma musiquinha matadora para embalar sua morte, com a polícia chegando e tudo. Que coisa linda, que série sensacional, que personagem incrível. Eu adorei cada parte, cada cena, cada diálogo, tudo!!


A história é demais, Bryan Cranston é demais, mas não podemos esquecer: que série bem dirigida, bem pensada, que sequência de cenas nesses episódios finais. TV é arte, espero que ninguém ainda duvide disso.
Confesso que bateu uma tristeza e ficou um certo vazio com o fim de Breaking Bad. Nenhuma série foi tão emocionante para mim e original, me deixou anciosa, nervosa ou aflita como essa série!

...

Bom, agora é tentar preencher o vazio com as novas temporadas que começam nesse mês (próximo post é sobre isso!). E eu realmente quero ficar em dia com algumas séries e por mais difícil (e cansativo) que seja, vou tentar acompanhá-las online pela internet e não pelos canais a cabo que são super atrasados. 


sábado, 28 de setembro de 2013

Tudo que é bom tem um fim...


E o que dizer sobre Breaking Bad?

Para começar, é a melhor série de todos os tempos que já assisti (na minha humilde opinião).
É o tipo de série que te faz rir, chorar, gritar, e quase não dormir pensando no episódio que acabou de assistir e no próximo...simplesmente uma obra prima televisiva.

Para quem ainda não assistiu e se viciou (pois é, há quem ainda não assistiu), aqui vai um resumo rápido da história: o pacato professor de química Walter White (Bryan Cranston, vencedor de três Emmy consecutivos de melhor ator), se transforma em produtor de metanfetamina depois de receber um diagnóstico de câncer terminal. Disposto a ganhar dinheiro rápido para deixar a família amparada depois de sua morte, White vai se deixando dominar pela nova atividade, lentamente perdendo todos os escrúpulos para conseguir manter seus negócios e a família e ainda escapar do cerco da polícia. Seu braço direito no submundo das drogas é o ex-aluno Jesse Pinkman (Aaron Paul).

A série apresenta, por meio dos seus personagens principais, uma fronteira tênue entre o que consideramos moral e ético, e os nossos desejos e ambições mais profundos.Podemos ver a que ponto o ser humano chega e é capaz de fazer para alcançar seus "objetivos" e como muitas vezes somos engolidos por nosso próprio ego. 

No início não houve tanta repercussão (principalmente no Brasil), lá em meados de 2008 quando a estreou. Mas após a primeira temporada, Breaking Bad provou que é diferente de todas as séries que já existiu. A série começou com um certo humor (negro), com as trapalhadas de Walter e Jesse começando a cozinhar e vender a droga, e no decorrer das temporadas foi ficando mais sombria e séria. 

Mas na minha (humilde) opinião, o que torna Breaking Bad tão magnífica não é apenas a história sobre um pai de família com câncer que decide virar fabricante de metanfetamina, mas sim os excelentes roteiros e o ótimo elenco que atuam com toda a alma e coração na série. Podemos ver em cada episódio as reviravoltas e suspense que acontece em cada episódio, nos deixando aflitos e ansiosos (e as vezes sem dormir) para saber o que vai acontecer no próximo episódio. Nada é à toa; cada detalhe tem uma razão de ser. A construção das personagens é primorosa; cada episódio tem um gancho para o passado e o futuro da trama; não há furos, pontas soltas, nada sobra, tudo se encaixa. Há drama, comédia, humor negro, egos e caráteres sendo desnudados; ninguém é totalmente bom ou ruim. Todos nós estamos lá.

Resumindo "Breaking Bad" é a obra televisiva dramática mais inteligente e coesa já produzida pela indústria do entretenimento. E com certeza deixará saudades!

Vou terminar por aqui, pois ainda tem o último episódio e óbvio que pretendo escrever sobre ele. Que venha "Felina"! 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Woody Allen Barcelona


Confesso que não sou muito fã dos filmes do Woody Allen, mas essa semana estava passando na tv o filme Vicky Cristina Barcelona e resolvi assistir pela primeira vez (não sabia que era dele esse filme). 

Tudo bem que já peguei o filme com uns 15 minutos de início, mas mesmo assim deu para entender o contexto e a história. 

Resumindo rapidamente, o filme conta a história de Vicky e Cristina (Scarlett Johansson), duas amigas que vão passar férias em Barcelona. Durante a viagem, as duas se encantam pelo pintor Juan Antonio (Javier Bardem), que as convida para uma viagem. Porém ele mantém um relacionamento problemático (de amor e ódio) com a sua ex esposa Maria Elena (Penélope Cruz). E as coisas ainda ficam piores porque as duas amigas, acabam se interessando por ele. Porém, como Vicky é mais sensata e está prestes a se casar, decide dar a vez à Cristina. Ela então, decide ir morar com Juan Antonio e viver essa paixão. Aí aparece a ex dele, que não tem para onde ir e resolve voltar para a "sua casa", e assim o filme vai tomando rumo, mostrando o convívio e relacionament dos três na mesma casa, enquando Vicky está casada (e em dúvida), mas dejesando estar na pele da Cristina. 


O filme tem um excelente cenário, com belas paisagens de Barcelona e ótimas atuações de Penelope Cruz (que na minha oinião roubou a cena durante todo o filme) e Javier Barden. Quanto a Scarlett, achei o papel dela meio sem graça, mas não deixou a desejar. 
Eu gostei desse filme, pois não é TÃO cansativo como os outros filmes do Woody. E achei bem legal que o filme é todo narrado, bem parecido com Amelie Poulain. 

Não gostei muito do final. Achei que poderia acabar com uma tragédia (já que Maria Elena é toda temperamental) ou com a Vicky abandonando o seu casamento para viver um romance com Juan Antonio e o fim da amizade das duas amigas. Mas não rolou nada disso. O diretor preferiu um final mais ameno e sem dramas. 

Enfim, recomendo esse filme, apesar de ser sem muita emoção. E com certeza Vicky Cristina Barcelona quebrou um pouco o preconceito que eu tinha do Woody Allen.


Juan Antonio falando à Vicky sobre a sua relação de amor e 
ódio com Maria Elena.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A gangue de Hollywood




Essa fim de semana estava em casa de bobeira e decidi assistir The Bling Ring (traduzido como Bling Ring: A Gangue de Hollywwod), novo filme da Sofia Coppola. Eu queria ter ido no cinema, mas fiquei adiando minha ida e como já tinha online (assisto tudo online!), achei mais cômodo para mim. 

A história é boa e trata-se de fatos reais sobre um grupo de jovens da classe média de Los Angeles e por algum motivo decidem começar a invadir a casa de celebridades para furtar sua coisas, tipo dinheiro, roupas, sapatos, bolsas de grife, etc...e também mostra como esse mundo de hollywood os fascina e o quão fútil é essa influência da cultura das celebridades em uma geração que carece de “bons exemplos” em casa

Adoro a Sofia e seus filmes, especialmente As Virgens Suicidas, Encontros e Desencontros (!) e Maria Antonieta, mas Bling Ring não me agradou nem um pouco. Não gostei do diálogo entre os personagens, da forma que as cenas foram feitas, etc. Sem falar na atuação do elenco...achei muito fraca e eu esperava mais, principalmente da Emma Watson. 

Mas o principal problema que eu tive com esse filme é que achei ele interminável (parece que dura umas 3 horas!) e não gostei da forma que ele foi construído/editado, pois começa no final, aí vai para o passado e volta para o presente, e vai e volta....meio confuso! Não que eu não goste de filmes assim, mas acho que para essa história não ficou bom.


Me pareceu que a Sofia estava mais preocupada em mostrar a molecada invadindo a casa das celebs do que em entender o que está acontecendo. E tome mais um assalto, seguido de mais comentários entediantes dos personagens, fotos no facebook, outro assalto, noitadas em clubes movimentados, roupas, sapatos e um imenso vazio de idéias.

Na verdade eu esperava mais do filme como um todo. Acho que coloquei muita expectativa devido a toda publicidade que o filme teve (afinal, é uma história que deu o que falar nos EUA) e esperava algo tão legal e emocionante quanto os outros filmes da Sofia. 

Enfim, gosto é pessoal, né? Com certeza esse não é um filme que vai entrar na minha lista de filmes favoritos (Encontros e Desencontros continua sendo meu favorito dela).

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Um pouco sobre The Middle


The Middle...que série engraçada e legal de assistir!
Confesso que estou mega atrasada pois só comecei a acompanhar esse ano, na 4ª temporada no Warner Channel. Essa é uma de algumas séries que eu hesitei bastante antes de começar a assistir, pois achava meio besta e sem graça....mas depois de ver um episódio na tv, ela me fez mudar de opinião a respeito. 

Não vou fazer o resumo da história, pois acabaria em um livro esse post, mas The Middle não é o tipo de série de comédia que tem aquelas risadas, que praticamente te forçam a rir junto, porém tem um certo humor e graça. A família é tão atrapalhada e sem noção, que acabei me simpatizando com a história, etc. 

Eu gostaria de ter mais tempo para me dedicar as séries que tanto gosto, mas quase não dá, pois trabalho o dia todo e quando chego  em casa, não quero fazer nada. E também, algumas vezes (ou seria quase sempre?) eu tenho muita preguiça de assistir online, então acabo acompanhando pela tv a cabo mesmo.

Não sou muito fã de comédia, muito menos séries. As poucas que gosto e me fazem rir até hoje é Friends, That 70's Show e The Big Bang Theory. Já tentei assistir várias outras, mas não me agradaram tanto quanto essas. Quem sabe The Middle não entra nessa lista também....

Assim que Breaking Bad acabar (estou focando toda a minha atenção e tempo livre nessa série!), eu começo a ver as temporadas antigas de The Middle.

Qualquer dia desses vou fazer um post sobre as diversas séries que comecei assistindo no meio e até hoje não peguei para ver as temporadas antigas...daria um post grande hahaha. 

Até a próxima! :)


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Sempre existe a primeira vez...

Primeira postagem...como começar?? 
Acredito que eu não seja a única pessoa que tem dificuldades para começar a escrever um texto...principalmente o primeiro texto de todos (com exceção de redação da escola, etc). 

Bom, acho que vou começar falando um pouco sobre mim. 
Tenho 24 anos, sou formada em Administração e também Logística. Trabalho com comércio exterior, em departamento financeiro, e recentemente percebi que não gosto do que eu faço e também do que estudei (acho que deve ser a crise dos vinte e poucos anos). Então, parei para pensar e analisar minha vida, para ver se descobria o que eu gosto de fazer, qual a minha vocação, o que me dá prazer e tal...o resultado? Não descobri nada (hahaha) e só percebi que estou mais confusa e perdida do que antes. 

Porém, uma coisa que eu sempre gostei, desde criança, é assistir filmes e seriados. É algo que me dá prazer...parar, não pensar em nada e só ficar assistindo filmes (tenho preferência de gênero, mas fica para um próximo post) e acompanhar algumas séries; se emocionar, chorar, gritar, sentir raiva ou medo e um monte de outras emoções por causa de um personagem ou cena!
Algumas pessoas não entendem isso ou acham alienação perder tempo com algo tão besta, mas eu não me importo muito. Até tenho alguns amigos, que são assim como eu (ou até mais!), fanáticos por cinema e tv, mas nem sempre os vejo ou temos tempo para ficar conversando a respeito. 

Daí me falaram: "por que você não faz um blog?". Nunca tinha pensado nisso antes; até leio alguns blogs/sites sobre cinema e tv, mas jamais me imaginava tendo um blog. Porém, depois de alguns dias, essa idéia até que me pareceu bem sensata e talvez seja uma forma de "fazer o que eu gosto" ou descobrir a minha vocação, já que profissionalmente eu ainda não faço/sei. 

Então é isso. Vou usar esse espaço para compartilhar minha opinião e críticas sobre os filmes que já assisti, e principalmente sobre as séries que estou acompanhando e nunca tenho com quem falar a respeito! 

Até o próximo post....